jul 27

Estuário TI participa de painel sobre empreendedorismo na Campus Party Recife

 

CTO da Estuário, TI, Felipe Maciel, fala sobre empreendedorismo

CEO da Estuário, TI, Felipe Maciel, fala sobre empreendedorismo

O CEO da EstuárioTI, Felipe Maciel, participou da quarta edição da Campus Party Recife, realizada na última semana, na Capital pernambucana. Ao lado de outros empresários da área de tecnologia, Felipe compôs um painel apresentado no Palco Lua, cujo tema foi “Produto ou Serviço: eis a questão”.

O debate, mediado pelo empresário Guga Gorenstein, abordou os principais questionamentos que acometem empreendedores, iniciantes ou experientes, na hora de começar um serviço e migrar para produto ou vice-versa. Se por um lado a prestação de serviço parece ser mais fácil de oferecer e captar clientes, o produto aparenta mais facilidade para escalar e gerar maior lucro em menor tempo. Porém ambos são cercado de variáveis e riscos.

Fábio Freire, fundador da FindUP, fala sa sua experiência.

Fábio Freire, fundador da FindUP, fala sa sua experiência com serviço e produto.

Para Felipe, o caminho deve ser feito com base em planejamento e análise de cenário. “Uma empresa não deve se limitar a ser apenas a produto ou serviço. A pessoa para empreender tem que ter conhecimento sobre o que vai fazer. (…) A gente começou como serviço e também virou produto. Vimos que criando o produto seria uma solução para alguns clientes”, explica.

Todo empreendedor sabe que tanto o serviço quanto o produto podem oferecer oportunidade, lucro e, claro, riscos. Muitas vezes a linha que os separa é tênue, por isso muitas empresas circulam pelos dois lados. É o caso da EstuárioTI que, a partir de demandas de serviços, desenvolveu dois produtos: El Pescador, uma plataforma educativa de combate ao phishing; e o Avisa.la, um serviço online de monitoramento de segurança e disponibilidade.

“A nossa expertise ainda é no serviço, mas já criamos dois produtos dentro da Estuário. A gente oferece os produtos para os clientes dos serviços e para os clientes de fora”, comenta Felipe.

Segundo Lucas Marinho, co-fundador da Guava, os dois modelos têm seu lado bom. “O produto você solta no mundo e tem que dar um empurrão, mas consegue descansar se automatizar. No caso do serviço, se você para de vender, para de ganhar. Porém com serviço você consegue produtificar e vender algo mais concreto para o cliente”.

O produto é feito para resolver um problema, diz Fábio Freire, fundador da FindUP. “Quando o cliente tem um problema, ele quer resolver. E aí o produto vira uma solução. E o ideal é que o problema seja resolvido de forma automatizada, sem você ter que colocar a mão”, orienta.

Américo Pereira,

Américo Pereira, da Escribo, alerta para a avaliação dos riscos que envolvem cada negócio.

Porém, criar um produto também envolve riscos, é preciso ter cuidado e verificar a viabilidade do negócio. Segundo Americo Amorim, da empresa Escribo, criar um produto pode ser muito arriscado. “É muito caro para criar um produto. Se você der a sorte de criar o produto certo, ótimo. Senão, você pode acabar gastando muito dinheiro e matar a sua empresa”, alerta.

Independente do formato, o grande desafio é descobrir a forma mais adequada de ingressar e se posicionar no mercado. Seja enquanto produto ou serviço, é fundamental oferecer soluções com qualidade técnica e compromisso para os clientes. E mesmo depois de solidificar uma base no mercado, nunca deixar de observar o cenário. Pode ser que o futuro reserve um lugar para a empresa no lado oposto ao de agora.

-> Assista o que rolou no debate:

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